Com três meses de protestos contra a reforma da previdência, a população francesa intensificou as suas críticas a proposta neste Dia Internacional do Trabalho.
Com a mobilização de sindicato, uma onda de manifestações toma conta do país neste feriado, com a expectativa de passeatas em 300 cidades no país europeu.
“Ao persistir [com a medida], o presidente da República e seu governo não correspondem com as expectativas dos trabalhadores e não respondem às questões industriais e ao desenvolvimento dos serviços públicos. Pior, eles são responsáveis por a crise social e ambiental que continuam a agravar”, afirma a Confederação Geral do Trabalho.
A reforma da previdência foi deferida pelo presidente Emmanuel Macron, mesmo sem o aval do parlamento francês, passando pelo Conselho Constitucional do país. Apesar de vetar alguns itens, a corte aprovou medidas como o aumento da idade para a aposentadoria e também dos anos de contribuição.