O Superintendente de Trânsito e Transporte de Camaçari, Hélder Almeida, lembrou nesta sexta-feira (16) o histórico por trás da entrega do conjunto habitacional de Burissatuba, ressaltando os desafios enfrentados e o empenho da administração municipal para concluir o projeto. Com 180 casas, o empreendimento passou por adversidades e atrasos antes de ser retomado e finalizado pela Prefeitura de Camaçari e entregue nesta sexta pelo prefeito Elinaldo Araújo (União Brasil).
Almeida enfatizou o trabalho realizado antes mesmo de Elinaldo chegar à Prefeitura. Na época, o prefeito era vereador e líder da oposição na Câmara Municipal. Durante esse período, eles acompanharam de perto o andamento do projeto e enfrentaram diversas dificuldades. Com o intuito de buscar soluções, foram realizadas denúncias aos órgãos competentes, como a Caixa Econômica Federal, o Ministério Público, a Controladoria-Geral da União (CGU) e até mesmo a Polícia Federal (PF), para investigar as ocorrências.
“Quando recebemos o governo, em 2017, aqui já estava completamente abandonado, houve saques de tubos, pias, portas, telhado. O pouco que tinha feito foi simplesmente jogado ao vento, ao lixo. Tivemos que retomar isso, renegociar para que a Prefeitura não perdesse a verba que tinha colocado”, ressaltou.
Além disso, devido ao tempo decorrido, aos aumentos de preço e à inflação, a administração municipal precisou investir quase três vezes mais do que o repasse do governo federal. “O que a Prefeitura teve que botar aqui foi quase três vezes mais do que o governo federal passou, por conta do tempo, do preço da obra, que se perdeu com a inflação e por conta de tudo que aconteceu”, relatou.
Ele ressaltou que, agora, a maioria das casas já está sendo entregue graças a esse esforço feito pela gestão municipal, que, mesmo diante das adversidades, não abandonou o projeto do conjunto habitacional, que vai beneficiar centenas de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade.
“O que falta é muito pouco, a Prefeitura tomou conta e colocou dinheiro de recursos próprios para concluir. Porque se não fizesse isso, a Prefeitura ia ficar devendo ao governo federal e as pessoas ficariam sem casa, o que é pior. Estamos vigilantes pelo povo de Camaçari, pelo dinheiro de Camaçari, e vamos continuar para que a população tenha cada vez mais benefícios”, salientou.
