Camaçarí / BA - 18 de Outubro de 2024
Publicado em 24/06/2023 16h00

Motim mercenário avança na Rússia e Putin promete esmagar movimento, diz jornal

Helicópteros russos foram alvo de baterias antiaéreas do grupo, e um comboio foi explodido numa estrada.
Por: Metro 1

A crise provocada pela maior rebelião militar em solo russo desde os anos 1990 escalou neste sábado (24/6), com a ampliação de combates e o presidente Vladimir Putin prometendo esmagar o levante dos mercenários do grupo Wagner, liderado por seu agora ex-aliado Ievguêni Prigojin. A informação foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo.

Ainda de acordo com a publicação, as forças do rebelde, por sua vez, tomaram o controle do quartel-general e de bases do Comando Militar do Sul, em Rostov-do-Don, além de estruturas do órgão militar no sul do país, peça central na engrenagem da Guerra da Ucrânia, na qual o Wagner lutou e que agora é criticada por Prigojin.

As informações, destacou o jornal Folha de São Paulo, são escassas, mas vídeos e relatos apontam que forças do Wagner já operam ativamente em Voronej, a região logo acima de Rostov. Helicópteros russos foram alvo de baterias antiaéreas do grupo, e um comboio foi explodido numa estrada. No meio da tarde, fim da manhã no Brasil, o governador da região imediatamente ao norte, Lipetsk, a meros 350 km de Moscou, disse ter visto forças de Prigojin.

Segundo o blogueiro militar Rybar, conhecido por suas conexões com a Defesa, há cerca de 300 veículos no comboio em Lipetsk. Não se via tal movimentação desde que Boris Ieltsin lidou à bala com uma revolta parlamentar em 1993 e nas duas guerras de secessão da Tchetchênia, em 1994-1996 e 1999-2000.

“Ambições excessivas levaram à traição. É um golpe contra a Rússia e seu povo. Nossas ações para proteger a pátria-mãe serão duras”, disse o líder russo, Vladimir Putin, em rede nacional de TV na manhã deste sábado, madrugada no Brasil. “Todos que entraram no caminho da traição, que prepararam uma rebelião armada, que adotaram chantagem e métodos terroristas sofrerão a punição inevitável”.

 

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