Professores da Rede Estadual de Ensino tiveram cortes no salário no mês de agosto, em consequência dos dias não trabalhados durante a paralisação, que aconteceu entre os dias 17 a 24 de agosto, quando pleitearam o pagamento dos juros de mora dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e da Valorização do Magistério (Fundef).
O governo do Estado já tinha sinalizado a possibilidade do desconto, já que no dia 16 de agosto, um dia antes do início da ação, a Secretaria de Educação do Estado da Bahia emitiu um ofício assinado pela secretária Adélia Pinheiro, informando que durante a paralisação, as ausências dos professores seriam registradas. O documento ainda pontuava que as unidades de ensino deveriam manter o funcionamento normal, cumprindo o horário de início das aulas e todas as atividades pedagógicas.
Os descontos pelas faltas durante a paralisação chegaram a mais de R$ 800, e só foi identificado pelos profissionais após a emissão dos contracheques, disponível nesta terça-feira (29/8).