Com as ações de combate ao crime organizado em Salvador por meio da força-tarefa envolvendo as polícias Militar, Civil e Federal, o prefeito da capital, Bruno Reis afirmou em coletiva nesta segunda-feira (18/9) que, se estivesse na posição de governador da Bahia, solicitaria apoio do exército brasileiro.
“Se eu fosse governante, pediria o apoio do exército sob a minha liderança para acabar com as guerras de facções. Deixaria o exército lá [em Valéria] atuando para garantir a tranquilidade e iria avançando em outros locais. Porém, cada governo tem sua estratégia e sua forma de proceder”, falou o gestor.
Após a morte do policial federal Lucas Carybé na última sexta-feira (15), na região de Valéria, o Governo Federal enviou policiais do Comando de Operações Táticas (COT) de Brasília e três veículos blindados para reforçar as ações na capital baiana.
Líder da Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Alan Sanches (UB) chamou de “desastre” a operação realizada em Valéria e subiu o tom ao criticar a gestão da Segurança Pública no Estado.
“Já que o governador está conseguindo manter a segurança do nosso estado, que peça reforço ao governo federal, que é seu aliado”, declarou Sanches ao Aratu On.
O presidente da AL-BA, Adolfo Menezes (PSD) minimizou a ventilação de uma “intervenção federal velada”. “Eu não vejo intervenção nenhuma, são 14 policiais federais [enviados], em um universo de 3 milhões de habitantes em Salvador, é praticamente insignificante.”, disse Menezes.