O Ministério Público Federal (MPF) foi acionado após um acordo bilionário entre o município de Maceió e a empresa Braskem a respeito de estragos ocorridos na capital no ano de 2018. A representação foi assinada por cinco entidades que apontam como ilegal e inconstitucional o acordo firmado. As informações são da coluna de Mônica Bérgamo da Folha de S. Paulo.
As entidades que assinaram o documento enviado ao MPF foram Observatório do Clima, o Greenpeace Brasil, o Instituto Alana, a Associação Alternativa Terrazul e o Instituto Internacional Arayara. Segundo o grupo, uma indenização monetária não deve significar a finalização da discussão acerca da responsabilidade da empresa que fez com que mais de 60 mil pessoas tivessem que se deslocar de suas casas após o afundamento do solo em bairros.
"Isso fica ainda mais evidente em situações como a ora representada, em que, literalmente, uma fração considerável de Maceió está sendo engolida por conta dos problemas gerados pela atividade exploratória da Braskem", afirmam ao pedir que o MPF analise criteriosamente o acordo entre as partes e sugira que os recursos sejam bloqueados até a finalização da análise.
