A Secretaria Estadual de Saúde da Bahia informou que, nesta sexta-feira (26/4), o estado contabilizou 49 mortes por causa da dengue. Os dois últimos óbitos foram registrados em residentes de Caraíbas e Maraú.
Segundo a Sesab, a Bahia possui uma taxa de letalidade de 2,7%, menor do que a média nacional. A distribuição dos casos fatais foi configurada da seguinte forma: Vitória da Conquista (10), Jacaraci (4), Juazeiro (4), Feira de Santana (3), Piripá (3), Barra do Choça (2), Caetité (2), Coaraci (2), Santo Antônio de Jesus (2), Bom Jesus da Lapa (1), Caculé (1), Caetanos (1), Campo Formoso (1), Caraíbas (1) Carinhanha (1), Encruzilhada (1), Guanambi (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Ipiaú (1), Luís Eduardo Magalhães (1), Maraú (1), Palmas de Monte Alto (1), Santo Estevão (1), Seabra (1) e Várzea Nova (1).
EPIDEMIA NO ESTADO
De acordo com a Sesab, a Bahia está em alerta diante da epidemia de dengue enfrentada pelo estado. Para reduzir a possibilidade do avanço de casos da doença, foram estabelecidas ações emergenciais, bem como de médio e longo prazos para combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor, e garantia da assistência à saúde em diversas regiões.
Entre as ações estão a distribuição de larvicidas, equipamentos, medicamentos e carros fumacês para reforçar os trabalhos dos municípios. Vêm sendo realizadas ainda ações como capacitação com a rede assistencial no manejo clínico de arboviroses e aquisição de repelentes para gestantes cadastradas na atenção básica dos municípios.
SITUAÇÃO NO BRASIL
Segundo publicou a Agência Brasil, na última quinta-feira (25/4), o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde havia contabilizado 3.852.901 casos prováveis de dengue registrados em todo o país nos quatro primeiros meses de 2024. O número representa mais que o dobro de casos prováveis da doença identificados ao longo de todo o ano passado: 1.649.144.
Ainda de acordo com a publicação, dados da pasta indicaram 1.792 óbitos confirmados por dengue em 2024, além de 2.216 mortes em investigação. O coeficiente de incidência da doença no país, neste momento, é 1.897,4 casos por cada 100 mil habitantes. A letalidade em casos prováveis é 0,05 e a letalidade em casos de dengue grave é 4,43.
A maioria dos casos prováveis segue concentrada na faixa dos 20 aos 29 anos, seguida pelas faixas dos 30 aos 39 anos, dos 40 aos 49 anos e dos 50 aos 59 anos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.
Minas Gerais, conforme a publicação, responde pelo maior número de casos prováveis de dengue (1.167.056). Em seguida estão São Paulo (927.065), Paraná (391.031) e Distrito Federal (232.899). Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (252), Sergipe (3.053), Amapá (4.480) e Rondônia (4.715).