Com o tema focado na saúde, o Movimento Digital desta segunda-feira (06) tratou de diversos aspectos que norteiam a questão da saúde pública. Uma das áreas mais complexas dentro da estrutura pública em todos os municípios brasileiros, devido à grande demanda registrada pelas secretarias de saúde, esse tópico é acompanhado de perto pelo pré-candidato a prefeito, Flávio Matos (União Brasil), que defende como estratégia a construção de um hospital municipal para atender casos de alta complexidade, diminuindo a dependência do Hospital Geral de Camaçari (HGC).
“Essa é uma importante missão e compromisso que temos com o povo de Camaçari. Vamos, com fé em Deus, nos próximos quatro anos, realizar esse sonho de uma cidade que merece ter um hospital municipal. Eu sonho com esse momento e não vou descansar enquanto não entregar esse hospital para a população. O outro grupo passou dezesseis anos aí e não fez, então não é agora que vão fazer”, disse.
Refém do sistema estadual de saúde para situações de alta complexidade, a população tem encontrado dificuldades com a regulação da saúde do estado e com a realidade do HGC, que ficou 4 anos sem atender casos de urgência e emergência, provocando uma sobrecarga no sistema municipal de saúde. “A regulação precisa acontecer para que desafogue as nossas unidades de saúde. O atendimento no Hospital Geral retornou depois da nossa provocação, mas eu já soube que eles continuam devolvendo alguns casos e vou fiscalizar isso de perto. Eles não podem decidir quem vive e quem morre, esse é um jeito cruel de lidar com a saúde”, frisou.
Flávio lembrou que quando o seu grupo político assumiu o governo, em 2017, com o atual prefeito Elinaldo Araújo, encontrou muitos problemas na área da saúde. Uma das situações que ele considerou “absurda”, foi o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que tinha apenas uma ambulância em funcionamento na cidade. “A única ambulância que tinha era emprestada de Salvador, hoje a estrutura é outra, e temos 11 ambulâncias a serviço da população, com unidades do SAMU na orla e na sede, contemplando toda a população”.
O postulante ao cargo de prefeito da quarta maior cidade da Bahia, criticou o seu opositor – o ex-prefeito Luiz Caetano (PT) - durante o encontro virtual. “O nosso adversário tem a mania de manipular as informações para apontar o dedo para o que não está funcionando bem, mas nós não nos escondemos dos problemas, nós resolvemos. Diferente dele, que se diz amigo do governador e não move uma palha para resolver o problema da regulação da saúde do estado, que tem sido motivo de dor e sofrimento para muitas famílias da nossa cidade”, pontou Flávio Matos.
De acordo com Flávio, até o final do dia de hoje, a Secretaria Municipal de Saúde tinha contabilizado 33 pessoas aguardando uma vaga na regulação. Desse total, 14 pacientes estão internados na UPA do Gravatá, 7 crianças no Centro de Atenção à Saúde da Criança (Casc), 9 em Arembepe, 1 paciente em Monte Gordo e 2 no Pronto Atendimento (PA) de Vila de Abrantes.