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Camaçarí / BA - 23 de Novembro de 2024
Publicado em 28/05/2024 11h05

Com ações em Feira, PF cumpre mandados contra fraudadores de contas bancárias

A investigação detectou que foram abertas 19 contas bancárias em agências da Caixa Econômica Federal com o intuito de obter recursos através de empréstimos fraudulentos.
Por: Aratu online

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (28/5), a Operação Fake Front, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa a fraudes cometidas contra a Caixa Econômica Federal, previdência social e outras instituições bancárias.

A investigação detectou que foram abertas 19 contas bancárias em agências da Caixa Econômica Federal de Feira de Santana, na Bahia, e Brasília, capital federal, com a utilização de documentos falsos, com o único intuito de obter recursos através de empréstimos fraudulentos.

Segundo a PF, foi apurado, até agora, que os criminosos faziam diversos empréstimos através das contas bancárias fraudadas, causando um prejuízo que ultrapassa a cifra de R$ 1 milhão para as instituições bancárias envolvidas.

Com os recursos do golpe, conforme a PF, os fraudadores adquiriam produtos no comércio de Feira de Santana, sendo grande parte gasta em agências de turismo e casas de material de construção.

A Polícia Federal passou a seguir o destino dado ao dinheiro que entrava nas contas bancárias abertas com documentos falsos e identificou parte do grupo beneficiado com as fraudes.

Nesta terça-feira (28), estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, em Feira de Santana, todos expedidos pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária da cidade.

A PF informou que o nome da operação – FAKE FRONT – se deve à prática adotada pelos fraudadores de adulteração de dados constantes da parte da frente das carteiras de identidade utilizadas para abertura das contas bancárias, onde eram inseridas a fotografia e impressão digital de integrantes do grupo criminoso, mantendo no verso os dados verdadeiros dos documentos de identificação.

Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.

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