Com a proximidade do fim do ano, muitos pais e responsáveis ficam indecisos com a mudança ou escolha de uma nova escola para os filhos. Neste momento, há várias dúvidas do que levar em consideração. A escola é perto de casa? Como é a infraestrutura? E a avaliação do Ministério da Educação (MEC)? São muitas perguntas e as respostas podem variar de acordo com as necessidades de cada família, a depender do contexto educacional de cada jovem. Entretanto, é possível seguir algumas dicas para aumentar a chance de sucesso na escolha.
Para isso, a diretora da Gurilândia Pituba, Bianca Begrow, traz alguns pontos de atenção que devem ser levados em consideração neste momento.
"No dia em que for conhecer a escola, aproveite para conversar com a coordenação visando conhecer a proposta pedagógica e saber quais são os valores, as metas em curto e longo prazos e como são tratadas questões de disciplina, avaliação e particularidades de aprendizagem. Além disso, se houver oportunidade, o ideal é conversar com algum professor para saber que tipo de qualificação têm esses profissionais e como a escola proporciona desenvolvimento profissional para eles", orienta.
"Ademais, é sempre pertinente falar com outros pais que já tenham filhos matriculados há mais tempo na instituição de ensino. Por meio desse contato, é possível saber como é o envolvimento e a participação da família na rotina escolar e os aspectos que eles avaliam como positivos e negativos", complementa Begrow.
Competências e habilidades
Entretanto, é necessário ainda ampliar o olhar para além do ensino das disciplinas. Para a diretora, é imprescindível que a unidade escolar esteja alinhada com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – que define dez competências gerais aos alunos, entre elas, a socioemocional. A coordenadora do ensino fundamental I da Gurilândia Pituba, Bárbara Dias, conta que a dimensão emocional é fundamental para o currículo escolar. "Integramos atividades que desenvolvem habilidades socioemocionais como a empatia, o autocontrole e a cooperação", explica.
O currículo da educação infantil de ambas as unidades da Gurilândia Schools enfatiza o desenvolvimento integral de crianças entre 1 e 5 anos. Os alunos são encorajados a exercer sua autonomia, autoconhecimento, descobrir novos interesses, com pensamento crítico e afirmação de valores, culminando nas habilidades de relacionamento e educação emocional.
"As principais atividades realizadas são brincadeiras, contação de histórias, trabalhos em grupo, atendimentos individualizados, além de material didático específico para cada idade, recursos tecnológicos e de uma visão de mundo que envolve arte, música e movimentos do corpo", afirma a psicopedagoga da Gurilândia Federação, Patrícia Boaventura.
A metodologia da educação infantil das unidades da Gurilândia Schools também utiliza uma abordagem inspirada no Programa Primary Years (PYP), em que a criança é estimulada a ser protagonista do próprio aprendizado.
"No PYP, valorizamos o papel ativo do aluno, que assume o protagonismo na construção de seu próprio conhecimento ao explorar questões e temas de interesse, desenvolvendo habilidades de pensamento crítico, autonomia e responsabilidade", acrescenta a coordenadora da educação infantil da Gurilândia Federação, Calila Maria Brandão.
Desenvolvimento integral e outros pontos de atenção
Além da proposta pedagógica, da metodologia, da infraestrutura e da qualificação dos professores, os especialistas apontam a necessidade de se atentar a outras questões essenciais como o desenvolvimento integral dos n alunos. A instituição de ensino pode e deve auxiliar nesse processo contínuo.
"A nossa escola, que já tem mais de 60 anos de existência, valoriza não apenas o conhecimento, mas também os crescimentos emocional e social dos nossos alunos. Acreditamos em um aprendizado ativo, em que cada estudante é incentivado a ser protagonista do próprio aprendizado, a explorar suas habilidades e a exercitar seu pensamento crítico", ressalta a diretora da Gurilândia Federação, Denise Rocha.
A forma com que a escola promove a educação digital, as atividades coletivas e o pensamento crítico pode ser norteadora de uma decisão acertada. Assim como a forma de abordar questões éticas e sensíveis, como bullying, por exemplo. "Temos a semana de prevenção ao bullying, em que realizamos uma série de atividades, como palestras com profissionais de fora, dinâmicas sobre esse tema", conclui a psicóloga da Gurilândia Pituba, Fernanda Vaz Torres.
Por fim, uma última dica é realizar visitas na escola em diferentes dias e horários para verificar como as crianças se comportam e convivem com os colegas.