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Camaçarí / BA - 05 de Fevereiro de 2025
Publicado em 28/01/2025 14h46

Segundo país do mundo em novos casos de hanseníase, especialista alerta para a conscientização, controle e tratamento da doença

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Por: Assessoria de comunicação

Janeiro também é um período para conscientizar a respeito de uma doença considerada ainda como um tabu: a hanseníase, antigamente chamada de lepra. O Brasil ocupa a segunda posição mundial em número de novos casos de hanseníase diagnosticados anualmente, atrás apenas da Índia. A dermatologista da Novaclin, que integra o Grupo CITA em Salvador, Alice Magalhães, explica que "a hanseníase, cercada de preconceitos e estigma, é contagiosa, mas, tem controle através de tratamentos eficazes oferecidos por clínicas especializadas e até mesmo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, a campanha Janeiro Roxo é muito importante, pois ajuda a propagar informação sobre o assunto".

A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae e sua transmissão se dá por meio de secreções das vias aéreas superiores, ou seja, através do espirro, da tosse ou das gotículas emitidas durante a fala. Portanto, não se transmite a doença pelo abraço, compartilhamento de roupas de cama, pratos, talheres e outros objetos. "Além disso, para haver contaminação, é necessário um contato próximo e prolongado com o paciente infectado, como também deve-se levar em consideração a alta carga bacilar. Outro ponto importante é o período de incubação até a manifestação da doença, que pode oscilar entre seis meses e seis anos", detalha a dermatologista.

Alice Magalhães ainda conta que ninguém está imune à hanseníase, podendo atingir pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Dentre os sintomas mais frequentes, segundo o Ministério da Saúde, estão as manchas (brancas, avermelhadas ou amarronzadas) na pele com alteração da sensibilidade térmica, com possibilidade de dor; comprometimento dos nervos periféricos; diminuição dos pelos e do suor nessas áreas; sensação de formigamento e/ou fisgadas; redução ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, mãos e/ou pés; e caroços pelo corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

De modo geral, o diagnóstico é feito por meio de exame físico dermatológico e neurológico para identificar lesões e áreas de pele com alteração de sensibilidade e comprometimento de nervos periféricos. "O tratamento é medicamentoso e ininterrupto e o abandono dos cuidados pode comprometer a sua eficácia, aumentando o risco de complicações graves", conclui Alice Magalhães.

Grupo CITA

O Grupo CITA - Centros Integrados de Terapia Assistida - é uma holding de clínicas dedicadas ao cuidado de doenças raras e autoimunes. A sua missão é oferecer atendimento humanizado e integral com suporte multidisciplinar, incluindo prevenção, diagnóstico e tratamento aos pacientes nas áreas de imunoterapia, imunização, consultas e procedimentos ambulatoriais. Com equipe altamente qualificada e presente nas cidades de São Paulo e Salvador, o grupo possui selos de certificação e acreditação ONA pelos altos padrões de qualidade, excelência em gestão e segurança no atendimento médico. Na capital paulista, integram o Grupo CITA as clínicas EV CITI e Quíron Reumatologia, e na baiana a Novaclin, a IBIS e a CliaGEN.

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