Neymar e Barcelona vão se reencontrar no dia 17 de outubro, mas não dentro de campo. Jogador e clube estarão representados na Audiência de Barcelona no julgamento que analisará uma suposta corrupção no contrato firmado entre as partes, disse o jornal espanhol El País nesta última quarta-feira (27/7).
O atacante brasileiro, seus pais, dois ex-presidentes do Barcelona (Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu), e um ex-técnico do Santos - que não teve o nome revelado-, vão responder às acusações sobre irregularidades no contrato.
A promotoria do caso pede dois anos de prisão para Neymar e uma multa de 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 54 milhões). A denúncia do caso foi feita pela empresa DIS há sete anos, que se sentiu prejudicada na transferência do craque brasileiro ao Barcelona e acusa jogador e clube de se aliarem para ocultar o verdadeiro valor da transação.
De acordo com o Terra, a DIS, que pertence ao grupo Sonda, detinha 40% dos direitos econômicos do jogador quando ainda atuava no Santos, e pede uma indenização de 150 milhões de euros (equivalente a R$ 815 milhões) alegando que foi enganado na negociação.
Tanto a DIS como o Ministério Público entendem que Neymar e seu pai, Neymar da Silva Santos, assinaram dois contratos com o Barcelona e ignoraram que os direitos do atleta pertenciam à DIS e ao Santos.
Neymar iniciou a pré-temporada no Paris Saint-Germain sob muita desconfiança. Antes mesmo de se reapresentar ao clube parisiense, o astro brasileiro viu seu futuro em xeque.
A mudança no corpo diretivo do PSG e a troca no comando técnico, associadas à permanência do craque Kylian Mbappé, deixaram a sequência de Neymar sob suspeita.